(¯`·._.· HELOÍSA ·._.·´¯)

Suas vivências: coerências e incoerências... sua viagem no Tempo presente, atravessando as pontes do passado.

Conterá Poesia, Prosa Poética e uma abordagem simplificada as diversas formas de ARTE.

Minha finalidade é aproveitar este *ESPAÇO* privilegiado, como veículo de comunicação,
para fazer isso mesmo: *COMUNICAÇÃO* e inter-acção entre quem escreve e quem lê e... vê:*VISITANTES DESTE ESPAÇO*

*PERDOEM A AUSÊNCIA DE ACENTOS*

(¯`·._) Escreva-me (¯`·._)

E-mail

(¯`·._) Meu banner (¯`·._)
Conversando com as Palavras
[ Código ]


(¯`·._) Amigos (¯`·._)

Conversando com as Palavras
ASHERA Concurso de Poesia 2008

Ora, vejamos...
Concurso de Poesia
@ Lulu.com
Contacto
ORA VEJAMOS
ALMA MINHA
137 A Base (inexata) da Ignorância
a Barca de Lyra
Afinidade Mily
Algo Tão Doce!
A Direccao do Voo MARIA DO CEU COSTA
Aqui Maria do Ceu Costa
Arde o Azul
A Procura de Cleopatra Marco Antonio
Ao Sabor da Aragem JMTleles da Silva
Art & Design de Isabel Filipe
Betanices BETANIA
Bodeguita
Branco e Preto I AMITA
Branco e preto
Canção de Outono
Cartas e Pensamentos
Casa de Contos
Ceu & Inferno_Larousse
Cidadão do Mundo
Conversas de Xaxa 4 PETER
E Deus Tornou-se Visível
Hora Absurda HENRIQUE
Encosta do Mar ANA
Entre Outras Mil
Et Alors
EternamenteMenina
Fabio Ulanin
From Within
Heloisa conversando com as palavras2
Holísticos
Hora Absurda II
Jornal Mil e Uma Notas
Letras Ao Acaso
Luz da Minha Alma
Oceano sem fim Antonio Soares
Ocasos
Ofeliazinha
Palavras de Algodao
pátria d'água
Pensamentos de Laura
Peter's
Poemas de Amor e Dor
Porto de Abrigo
Quem Tem Medo de Baby Jane
(re)Criando
Rodrigo Della Santina
Tem Poemas
Trilhas do Olhar
Velho da Montanha, O
Vagueando, Carlos
LAGOS (GELADOS) com ou sem CISNES...II,Valquielo Heloisa

*PARABENS MARIA AZENHA*
Word Land
Zadig

(¯`·._) Lembranças (¯`·._)



(¯`·._) Créditos (¯`·._)



This page is powered by Blogger. Isn't yours?

(¯`·._) quarta-feira, novembro 24, 2004 (¯`·._)


***O NOSSO BEBE E' UM HOMEM***

***ASSIM, NUM ABRIR E FECHAR DE OLHOS, O NOSSO BEBE', TORNOU-SE PAI DE BEBES***
_______________________________________

Nao se quer acreditar, mas e' verdade!_Nosso bem amado menino, ja' o nao e'; a nao ser no nosso coracao de mae!

Hoje, 24 de Novembro de 2004, meu primeiro filho completa mais um ano de existencia!
_Olho para ele, barba na cara e tres filhos no colo_!!!!!!!!

Sinto-me Feliz, porque ele e' um HOMEM BOM!
Sinto-me, Feliz, porque ele nao necessita mais de meus cuidados!
Sinto-me "triste", porque ELE, NAO PRECISA MAIS DE MEUS CUIDADOS! _PARADOXO!(?)...TALVEZ!

Sinto-me orgulhosa, porque Ele, se fez PAI e... Pai Amorosissimo:diria mesmo, "babado"; que "estraga" seus Meninos, com EXCESSOS!!!!!!!!!

_Sinto, hoje, uma imensa nostalgia! Ele, era um BEBE MARAVILHOSO (TODOS OS BEBES SAO MARAVILHOSOS!)!_PRECOCE EM TUDO:_DO ANDAR AO FALAR!_UMA INTELIGENCIA IMPAR_!!!!!!!!!

_Fomos sempre muito proximos! Muito cumplices!_Houve um tempo, em que eu nao fazia nada, sem a companhia dele, sem o auxilio dele!_DIZIA E, DIGO, MUITAS VEZES, QUE ELE ERA MEU "BRACO DIREITO"!

_Poderia, contar-vos aqui, varios episodios, varias historias, que vivemos em comunhao:_UMAS MUITO FELIZES, OUTRAS NEM POR ISSO_! Mas, nao o faco, porque sei que ele nao gosta!_Ao contrario de mim, que sou expansiva, ele, e' reservado!
Ao contrario de mim, que sou (fui e continuo sendo...) "Avan-Gard", ele, e' um "Classico":_gosta de tudo o que o modernismo lhe possibilita de conforto e de NOVIDADE; e, novos conhecimentos, mas... mantem uma postura reservada, "formal"!_Entramos, por vezes, em choque com os meus "Excessos" (SOU UMA EMOTIVA, UMA PASSIONAL),e... a sua "Pacatez" e "Parcimonia"!!!
_Porem, e, apesar disso, sempre tivemos uma enorme cumplicidade_!
Mas... chegou o dia, em que ele abriu asas e levantou voo; deixando o meu ninho:_NUNCA MAIS O MEU NINHO FOI O QUE ERA_!E... HAVIA LA' MAIS AVEZINHAS: LINDAS E MARAVILHOSAS, TODAS! Mas... o seu LUGAR, ficou sempre, sendo *UM VAZIO*!!!!!!!!
E... assim foi, a medida, que as outras AVEZITAS, EMPLUMARAM, E... CADA UMA A SEU TEMPO, VOARAM!...DEIXANDO-ME UM VAZIO, IMPOSSIVEL DE COLMATAR, DE PREENCHER_!!!!!!!!

_Hoje, olho para ELE,e, fico FELICISSIMA, so' pelo facto de o poder OLHAR_!
Mas, nao me posso impedir de sentir esta estranha e, um pouco dolorosa,NOSTALGIA!!!!!!!!!

_Pensarao, muitos dos que me lerem:_"MAS ISSO E' A LEI DA VIDA"_!_E'!_SERA'_! Mas, o facto, de ser uma "LEI UNIVERSAL", nao a impede de ser DOLOROSA, para alguns:_PARA MIM E'_!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

_Hoje, estamos reunidos em Familia :_da Familia que e' possivel reunir! Porque, infortunadamente, nem TODOS aqui podem estar!_TALVEZ, ESSE FACTO, AUMENTE A MINHA "DORZINHA NOSTALGICA"... que, eu, quero espantar e nao sou capaz!_Por isso, vim escrever, para ver se escrevendo, "ESPANTO MEUS FANTASMAS"!!!!!!!!!!!)_ Vamos comemorar, de modo muito simples (SOMOS UMA FAMILIA DE HABITOS SIMPLES!), o ANIVERSARIO de meu MUITO AMADO MENINO!_ZE', DE SEU NOME:_ASSIM O TRATAMOS_!

_ EU QUERIA, ELE SABE, *O MUNDO PARA ELE*! _QUERIA TODAS AS BENESSES PARA ELE_!
ASSIM, PECO:_"SENHOR* TORNA MEU MENINO *FELIZ* E QUE ELE SE POSSA ORGULHAR TANTO DE SEUS FILHOS, COMO EU ME ORGULHO DELE"! "E... AJUDA-O A ALCANCAR OS SEUS OBJECTIVOS DE VIDA, PORQUE ELE MERECE"!

_Conheco (conheci) SERES INTELIGENTES E TRABALHADORES, dando de SI* o MELHOR, sem a "Mira" de grandes contrapartidas, mas, posso dizer, que nao conheco, nos tempos que vivemos, ALGUEM, mais ESFORCADO, MAIS ENTREGUE, DO QUE ELE!!!
_ADMIRO-O, BASTANTE POR ISSO!_NO MINIMO, PECO, AO *SENHOR* QUE LHE DE O SEU "QUINHAO" DE FELICIDADE E PROSPERIDADE!

_Vou deixar aqui alguns Poemas para Ele e para Vos, meus queridos AMIGOS, a quem peco, mais uma vez, me perdoem a falta de Palavras e a falta de Criatividade com as mesmas_!

_AO MEU MENINO, QUE JA' DEIXOU DE SER MENINO, MAS ASSIM PERMANECERA', SEMPRE, EM MEU CORACAO; EU DEIXO OS MEUS *PARABENS*!E... O MEU AMOR, NAO PASSIVEL, DE SE EXPRIMIR NUM AMONTOADO DE PALAVRAS_!!!...

_SE FELIZ, FILHO MEU_!!!!!!

_Beija-Te, Tua Mae, que te ADORA!!!!!!!!!!!

_Este meu filho, lia, primeiro que ninguem, os meus Poemas, ainda quando ele era uma crianca, bem pequena!_FOI SEMPRE O PRIMEIRO A VER TUDO O QUE EU PRODUZIA_!

_Devo so', acrescentar (embora, saiba que ele nao gosta...), que Ele, andava com um diccionario nas maos, aos seis anos de idade, querendo entender TUDO ate'(pasme-se...) os LUSIADAS_!..............

_Tinha imensas historias (ca' em casa, sempre que sao relembradas, provocam GARGALHADAS) para contar acerca das suas *proezas*; mas Ele, detesta isso! E, Ele, le este Blog, embora ,nunca se manifese (nao e' das "coisas" que ele mais gosta que eu faca:_expor assim, minhas emocoes a"CEU ABERTO"_!), por isso, nao o posso fazer_menos ainda, DIA DE SEU ANIVERSARIO_!!!!...

_Todos os Anos, eu escrevia um Poema para ELE!_Este ano, ainda o nao consegui fazer:_A NAO SER UM "POEMETO", NO CARTAO QUE LHE OFERECI, JUNTO COM O PRESENTE_!Mas, vou deixar-lhe Outros Poemas, de POETAS, MERECEDORES DESSE NOME!

_PARA VOS, LINDOS E DEDICADOS *AMIGOS*,deixo,
MEU ABRACO!!!!!!!!!!!!
_Heloisa.

*************************************

***APONTAMENTO POETICO***
( A MEU FILHO)
__________________________

Jamais posso olvidar
O DIA Primeiro
Em que ouvi Teu CHORAR.
Teu pranto
Que o nao era
Mas, sim, a PRIMAVERA
Que mais uma FLOR
Ofertava ao SOL
E,para mim, O AMOR
OFerecia, numa manha Fria,
de Novembro
Que se tornou, no mais ENSOLARADO
DIA DE VERAO,
Ao ter junto ao CORACAO
Um SER ROSADO E PEQUENINO
(QUAL "DEUS MENINO")
De cabecinha enfeitada
Por uma "Penugem" DOURADA,
Como ESSE SOL
QUE AQUECEU MEUS DIAS!

O SEU PRIMEIRO SOM*,
DE PULMOES ABERTOS A VIDA
Penetrou meus OUVIDOS.
E COMO UM RAIO DE LUZ
SE ALOJOU EM MINHA ALMA
O BRILHO ESTRANHO,
DE UMA FELICIDADE, SEM IGUAL!

_BENDITO O SEU PRANTO!
_ABENCOADO O SEU PRIMEIRO CHORAR
QUE NESSA HORA,
VEIO, DE IMEDIATO,
MINHAS LAGRIMAS SECAR!!!
..........................

_NUNCA!_NUNCA_!
POR CEM ANOS QUE EU VIVA,
EU IREI OLVIDAR
O TEU PRIMEIRO CHORAR!!!!!!!!!

............................
Depois, aprendeste a SORRIR!
Aprendeste a RIR!
A DIZER MAMA...
A CORRER PARA MIM!
E... TUDO, TUDO,
POR INSIGNIFICANTE, QUE FOSSE,
QUE TU, PARA MIM, FIZESSES
OU DISSESSES,
_ERA A ULTIMA MARAVILHA DO UNIVERSO_!!!
E... EU, SO' DESEJAVA,
QUE EM VERSO,
EU PUDERA CANTAR,
EU, PUDESSE DIZER,
QUAO FELIZ FOI,
O DIA EM QUE TE VI NASCER!!!
E...ESSA IMENSA ALEGRIA,
EU QUERO CONSERVAR E, GUARDAR,
ATE' AO DIA,
EM QUE EU,
TIVER DE FENECER!!!!!!!!!!!!!!

..................................

_JAMAIS POSSO OLVIDAR
O DIA PRIMEIRO
EM QUE OUVI TEU CHORAR!
TEU PRANTO,QUE O NAO ERA,
MAS SIM, ERA, A *PRIMERA*!!!!!!!!!

.............................

_NUNCA!_MAS NUNCA_!
POR CEM ANOS, QUE EU VIVA,
EU IREI OLVIDAR
O TEU PRIMEIRO CHORAR!

E...A PRIMAVERA,
QUE EM MEU PEITO ENTROU
E UMA NOVA FLOR
ME OFERTOU!...

E,EU ,VI DESPONTAR:
TRAZENDO-ME O AMOR!
_UM AMOR INFINITO_,
PARA EU,
ONTEM,
HOJE, E SEMPRE,
SENTIR
RECEBER E DAR_!!!!!!!!!!


**********************************PARA TI*,
FILHO AMADO*,
UM APONTAMENTO LIGEIRO
DO MUITO,
"INFINITAMENTE MUITO",
QUE EU TE QUERO!

*MAE*!

(Perdoa, a falta de talento, que coloco nas palavras!
Anda a "inspiracao" e o talento, de mim ARREDIOS!_MAS... NAO A TERNURA E, O AMOR IMENSO!!!!!!!!!!!

Perdoem ,tambem, meus AMIGOS e LEITORES, a "INSIPIDEZ" Da PROSA E DO VERSO!)
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~


_AGORA, A VERDADEIRA_

***POESIA***
*****************


***Sophia de Mello Breyner Andresen***
****************************************

*Poesia*
______________________


Se todo o ser ao vento abandonamos
E sem medo nem dó nos destruímos,
Se morremos em tudo o que sentimos
E podemos cantar, é porque estamos
Nus em sangue, embalando a própria dor
Em frente às madrugadas do amor.
Quando a manhã brilhar refloriremos
E a alma possuirá esse esplendor
Prometido nas formas que perdemos.


Aqui, deposta enfim a minha imagem,
Tudo o que é jogo e tudo o que é passagem.
No interior das coisas canto nua.


Aqui livre sou eu — eco da lua
E dos jardins, os gestos recebidos
E o tumulto dos gestos pressentidos
Aqui sou eu em tudo quanto amei.


Não pelo meu ser que só atravessei,
Não pelo meu rumor que só perdi,
Não pelos incertos atos que vivi,


Mas por tudo de quanto ressoei
E em cujo amor de amor me eternizei.


***************************************

***Alberto Caeiro***
*****************************

*Vive*
___________________________

Vive, dizes, no presente,
Vive só no presente.
Mas eu não quero o presente, quero a realidade;
Quero as cousas que existem, não o tempo que as mede.

O que é o presente?
É uma cousa relativa ao passado e ao futuro.
É uma cousa que existe em virtude de outras cousas existirem.
Eu quero só a realidade, as cousas sem presente.

Não quero incluir o tempo no meu esquema.
Não quero pensar nas cousas como presentes; quero pensar nelas
como cousas.
Não quero separá-las de si-próprias, tratando-as por presentes.

Eu nem por reais as devia tratar.
Eu não as devia tratar por nada.

Eu devia vê-las, apenas vê-las;
Vê-las até não poder pensar nelas,
Vê-las sem tempo, nem espaço,
Ver podendo dispensar tudo menos o que se vê.
É esta a ciência de ver, que não é nenhuma.




* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
***GATO QUE BRINCAS NA RUA
COMO SE FOSSE NA CAMA***
***************************************


Gato que brincas na rua
Como se fosse na cama,
Invejo a sorte que é tua
Porque nem sorte se chama.
Bom servo das leis fatais
Que regem pedras e gentes,
Que tens instintos gerais
E sentes só o que sentes.

És feliz porque és assim,
Todo o nada que és é teu.
Eu vejo-me e estou sem mim,
Conheço-me e não sou eu.

Fernando Pessoa, 1-1931

********************************


***ENTRE O SONO E O SONHO***
**********************************


Entre o sono e sonho,
Entre mim e o que em mim
É o quem eu me suponho
Corre um rio sem fim.
Passou por outras margens,
Diversas mais além,
Naquelas várias viagens
Que todo o rio tem.

Chegou onde hoje habito
A casa que hoje sou.
Passa, se eu me medito;
Se desperto, passou.

E quem me sinto e morre
No que me liga a mim
Dorme onde o rio corre -
Esse rio sem fim.

Fernando Pessoa, 11-9-1933

******************************


***João de Deus***
****************************

*ESTRELA*
_____________________


Estrela que me nasceste
quando a vista mal te alcança
nessa abóbada celeste,
onde a nossa alma descansa
a sua última esperança...
Estrela que me nasceste
quando a vista mal te alcança!

Antes nascesses mais cedo,
estrela da madrugada,
e não já noite cerrada...
Que até no céu mete medo
ver essa estrela isolada...
Antes nascesses mais cedo.
Estrela da madrugada.

*******************************


***Guerra Junqueiro***
****************************

*O PAO*
*****************



Com quantos grãos de trigo um pão se fez?
Dez mil talvez?

Dez mil almas, dez mil calvários e agonias,
Todos os dias,

Para insuflar alentos n'alma impura
Duma só criatura!

Homem, levanta a Deus o coração,
Ao ver o pão.

Ei-lo em cima da mesa do teu lar;
Olha a mesa: um altar!

Ei-lo, o vigor dos braços teus,
O pão de Deus!

Ei-lo, o sangue e a alegria,
Que teu peito robora e teu crânio alumia!

Ei-lo a fraternidade,
Ei-lo, a piedade,
Ei-lo, a humildade,

Ei-lo a concórdia, a bem-aventurança,
A paz em Deus, tranqüila e mansa!

Comer é comungar. Ajoelha, orando,
Em frente desse pão, ou duro ou brando.

Antes que o mordas, tigre carniceiro,
Ergue-o na luz, beija-o primeiro!

Depois devora! O pão é corpo e alma
Em corpo e alma
O comerás,
Tigre voraz.

São dez mil almas brancas, cor de Lua,
Transmigrando divinas para a tua!

**********************************************

E... Com Licenca de MINHA AMIGA
Qe de dica este POEMA a SEU FILHO,
Eu Lhe peco PERMISSAO
PARA O DEDICAR AO MEU!

****POEMA DE MARIA AZENHA***
******************************

MAMÃ! MAMÃ FEDERAL!
( ao Pedro, meu filho )

mamã:

o meu corpo caiu na pia baptismal. Foi um percalço.
recebi a tua bênção com os óleos santos
em algodão de rama.

Mas que faço agora eu neste bordel das lágrimas,
com tantas orlas com tantos véus,
a fabricar poemas nas morgues do Céu?

Que faço agora eu artesã do sangue
com a minha mão profana que ficou grávida?
E a minha mão direita é ainda uma têmpora
num país distante com lágrimas de sal

mamã!:
envia um telegrama a todos os jornais, anuncia
com o meu coração em febre,
com todos os meus punhos cerrados como que a rezar,
que eu fumo cambodja, liamba,
hiroxima, armas nucleares,
que rendilho a ferros todos os meus cárceres
com as palavras brancas do medo
que saltam dos meus olhos.

Eu roubei a todos os arcanjos as palavras do ódio!
eu fumo cachimbos, goelas de bairros, narcóticos, drugstores democráticos; mato vinte e sete pessoas por cada prato faço massacres na américa central cravo balas nos vestidos amarelos das crianças estrangulo o tempo com o sexo dos eléctricos ilumino as fezes com feiuras sacro-santas faço ícones com toda esta tristeza humana.

mamã,
eu rasgo «cânceres» de papel, trabalho as sombras
com as lágrimas de plástico,
mexo na história com cadáveres brancos
estendo os meus braços em tecnicolor
como numa tela circular humana.

mamã,
eu encolho os ombros, espirro,
bebo cafés evangélicos, grito com os filhos.
mamã, vivemos juntos!, isto é o meu mau génio.

ah, mas o Vaticano,
esse grande gangster de robe,
que anuncia
a paz para os domingos, essa pia
baptismal onde eu também caí com fome
foi um percalço.
e o pavimento lustral da carniçada humana
pisando o sangue , os incensos
da guerra,
onde não cabe agora aí o trigo!

mamã,
e os uniformes azuis a dizer
tão bem com as velas,
e os pássaros
e as indochinas
e os vitrais da esperança com tanta luz.
a difundir as trevas com vapores de chumbo.
e os trigais maduros a vencer
o chão, a curvar a terra
aos anéis do mundo; e as lutas armadas
e as recitações de tréguas
e as missas solenes lidas à breviário,
cantadas por gorilas
com sapatos d'anjos.
e a guarda civil e as patrulhas
e os ofícios e as escolas
e as embaixadas anfíbias nas tuas nádegas
onde fica agora aí toda a tua força política.
e os tribunais de togas a julgar
os crimes a barricar as fomes
esquecendo as dívidas.

mamã,
onde fica o grande rio das palavras onde fica guatemala
onde fica a noite dos tam- tans onde fica a esperança
com os olhos de napalm?!

onde fica a vida mamã-sacrária?
mamã! mamã federal,
esta manhã eu mijei todas as rimas
todos os versos brancos,

nessa pia baptismal!

************************************

E... AINDA MARIA AZENHA*
(in Patria d'Agua)
**************************


*poema sem palavras*
___________________________


poema sem palavras
não tenho palavras
estou tão perto do silêncio
aqui
não há voz falada
nem palavra onde
me sente

sou um segredo vivo
ao espelho
escrito muito antes de o escrever

uma pequena luz semeada ao vento
para enviar sinais para o outro
mundo

nada mais
tão natural é eu ter adormecido

olha
as estrelas acenderam-se


e eu respondo talvez





maria azenha
2004,novembro,7,lisboa

******************************
E...UM POUCO MAIS...
________________________


*ao longe ouve-se um farol*
_______________________________


ao longe ouve-se um farol
ao longe ouve-se um farol
como um nome em pleno espaço
guardando o vento rouco e baço
solitário como um sol

e todo o mar suspenso
de um vazio imenso
reflecte dum terraço a perfeição
todo o silêncio
todo o espaço

todo o esplendor em vão
tornam mais presente
toda a minha solidão



maria azenha
in"a lição do vento",ed.átrio,1992
************************************
E... E' UMA TENTACAO:_UM FASCINIO!
----------------------------------


*inefável voz dentro de Coimbra*
______________________________________


quando nasci minha mãe
deu-me uma estrela.
uma estrela que ainda hoje brilha.
um imensíssimo azul. ilumina tudo.
está viva
até ao fim do mundo.


maria azenha
2004, novembro, 2o, lisboa

(in Patria D'Agua)
***********************************

*OBRIGADA MARIA*!
Pois, "emprestando-me", parte, do Seu imenso Talento, eu consigo, asim, fechar com *CHAVE DE OURO*, este pequeno Apontamento de FELICITACOES, a *MEU AMADO FILHO*;
QUE, COMPLETOU HOJE, 38 BELOS ANINHOS! E, MUITO EU DESEJO, E ORO, PARA QUE ELE, VIVA OUTROS TANTOS, EM PLENA SAUDE E DIGNIDADE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

ABRACO_VOS A TODOS, NO MESMO, FRATERNO ABRACO!

_Heloisa B.P.
*********************************************









































Escrito por Heloísa às 9:41:00 da tarde.



(¯`·._) segunda-feira, novembro 08, 2004 (¯`·._)


***VERDES PASTAGENS DO SILENCIO***

**AS FOLHAS OUTONAIS**
"INVADEM AS VERDES PASTAGENS DO SILENCIO"
DISPERSANDO AO VENTO
OS SONS!
E A VOZ SE CALA NA GARGANTA E NO PEITO!
E... o SILENCIO
E' GRITARIA INTERIOR
SEM VOZ AUDIVEL
SEM "TONALIDADE POSSIVEL!...
.......................................
*MEUS QUERIDOS AMIGOS*
Eu VOS peco, que me perdoem a ausencia de "VOZ"
e, a nao "presenca" aqui, e, em VOSSAS "CASAS"!!!!

_Penso que a MAIORIA dos MEUS AMIGOS E LEITORES,
sabera', que esta' bem por dentro de MEU CORACAO!
_Sabem, suponho eu, que tem meu AFECTO_!
E, baseada nesse pressuposto (QUASE CERTEZA);
eu, vos peco:_PERDOAI MINHA AUSENCIA!!!

_ESTOU DESPIDA DE PALAVRAS E... QUASE, "DESNUDA" DE EMOCOES!
E... nao sei ESCREVER, POR ESCREVER!!!!!!!!!!!!
.................................................

_QUERO, AGRADECER VOSSO CARINHO IMENSO_!
Mas... nao me vou repetir, dizendo-VOS, o que ja' vos disse!

_O TEMPO E OS "DEUSES",
nao estao a meu favor!_*PRECISO DO TEMPO*! E... sei la'... se NECESSITO dos "DEUSES"!!!!???............
_ESSA, E' UMA INTERROGACAO, QUE ME PONHO COM FREQUENCIA_!

_Dentro de uma semana, duas... UM DIA, DOIS... nao sei!_MAS, IREI VOLTAR,
COM A MINHA "CONVERSA COM AS PALAVRAS". E... CONVOSCO!

_VOSSA AMIZADE E CARINHO
SAO-ME PRECIOSOS!_Atrevo-me, ate', a acrescentar:_INDISPENSAVEIS_! Por isso, VOLTAREI!
Mas... no momento... as "FOLHAS CAIDAS NO VERDE PRADO DO SILENCIO",
SAO MEU LEITO.
E MEU MANTO:
SOB A LUZ DAS ESTRELAS, OFUSCADAS PELO NEVAO:
_BRANCO E FRIO NEVAO_
COBRE O PRADO E QUEIMA AS PASTAGENS.
RESTANDO, APENAS, AS CINZAS DISPERSAS!...
_ATE', AS FOLHAS, LARANJA-AMARELO E, "VERDE-SECO-ACASTANHADO"
(DE OUTONAL COLORIDO)... SE PERDERAM!
SE DISPERSARAM!
SE DESFIZERAM!!!!!!!!!................
......................................


_MEU BEIJO!
_MEU RESPEITO! E
MEU CARINHO, POR TODOS PARA TODOS) VOS!!!
QUE, A *FELICIDADE* VOS VISITE! E... NAO TENHA PRESSA DE DEIXAR VOSSO "SOFA"_VOSSO CORACAO_!'!!!!!...........
*************************VOSSA,
HELOISA.
-------------------------
-------------------------


_OBRIGADA!
_DEIXO-VOS COM ESTA "LISTAGEM"! E, JUNTO COM ELA, FICA "PARTE" DO MEU CORACAO E... UM BOM "PEDACO", DA MINHA ALMA_!!!........
..........................................
******************************************

myryan (http://outrademim.blogs.sapo.pt/)


Nefertari () @


Stela (http://www.mstela.blogger.com.br) @


LetrasAoAcaso (http://LetrasAoAcaso.weblog.com.pt) @


Antonio Carlos (http://contosdesencontros.zip.net) @


Rogério Simões (http://poemasdeamoredor.blogs.sapo.pt) @



betty (http://desfolhada.blogspot.com) @


Ana Sofia (http://princesinha.blogs.sapo.pt) @


lua_sol (http://blogamizade.blogs.sapo.pt/) @


Ana (http://www.fonteboa.blogspot.com) @


maat7 (http://ardeoazul3.blogspot.com) @


Laura (http://laurarj.blogger.com.br) @


amita (http://brancoepreto.blogs.sapo.pt) @


betania (http://betanices.blogs.sapo.pt) @



Míriam Monteiro (http://http:migram.blog.uol.com.br) @


Rodrigo e Fabiana (http://www.holisticos.weblogger.terra.com.br5)


Larousse () @


albino santos (http://vozactiva.blogspot.com) @


lua_sol (http://blogamizade.blogs.sapo.pt/) @


Sandro (http://www.caodacosta.theblog.com.br) @


maat7 (http://ardeoazul3.blogspot.com) @


lú (http://www.luzdaminhaalma.zip.net) @

*********************************************
*********************************************
*********************************************(*:*)
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

_QUE A POESIA VOS ENTERNECA E ALIMENTE_!



***Fernando Pessoa***
**************************

**III - O Encoberto**
___________________________


*TERCEIRA PARTE / O ENCOBERTO*
_Pax in excelsis._
_______________________________


*I. OS SÍMBOLOS*
-------------------------


*PRIMEIRO / D. SEBASTIÃO*


'Sperai! Cai no areal e na hora adversa
Que Deus concede aos seus
Para o intervalo em que esteja a alma imersa
Em sonhos que são Deus.

Que importa o areal e a morte e a desventura
Se com Deus me guardei?
É O que eu me sonhei que eterno dura
É Esse que regressarei.


SEGUNDO / O QUINTO IMPÉRIO

Triste de quem vive em casa,
Contente com o seu lar,
Sem que um sonho, no erguer de asa
Faça até mais rubra a brasa
Da lareira a abandonar!

Triste de quem é feliz!
Vive porque a vida dura.
Nada na alma lhe diz
Mais que a lição da raiz
Ter por vida a sepultura.

Eras sobre eras se somem
No tempo que em eras vem.
Ser descontente é ser homem.
Que as forças cegas se domem
Pela visão que a alma tem!

E assim, passados os quatro
Tempos do ser que sonhou,
A terra será teatro
Do dia claro, que no atro
Da erma noite começou.

Grécia, Roma, Cristandade,
Europa — os quatro se vão
Para onde vai toda idade.
Quem vem viver a verdade
Que morreu D. Sebastião?


TERCEIRO / O DESEJADO

Onde quer que, entre sombras e dizeres,
Jazas, remoto, sente-te sonhado,
E ergue-te do fundo de não-seres
Para teu novo fado!

Vem, Galaaz com pátria, erguer de novo,
Mas já no auge da suprema prova,
A alma penitente do teu povo
À Eucaristia Nova.

Mestre da Paz, ergue teu gládio ungido,
Excalibur do Fim, em jeito tal
Que sua Luz ao mundo dividido
Revele o Santo Graal!


QUARTO / AS ILHAS AFORTUNADAS

Que voz vem no som das ondas
Que não é a voz do mar?
E a voz de alguém que nos fala,
Mas que, se escutarmos, cala,
Por ter havido escutar.

E só se, meio dormindo,
Sem saber de ouvir ouvimos
Que ela nos diz a esperança
A que, como uma criança
Dormente, a dormir sorrimos.

São ilhas afortunadas
São terras sem ter lugar,
Onde o Rei mora esperando.
Mas, se vamos despertando
Cala a voz. e há só o mar.


QUINTO / O ENCOBERTO

Que símbolo fecundo
Vem na aurora ansiosa?
Na Cruz Morta do Mundo
A Vida, que é a Rosa.

Que símbolo divino
Traz o dia já visto?
Na Cruz, que é o Destino,
A Rosa que é o Cristo.

Que símbolo final
Mostra o sol já desperto?
Na Cruz morta e fatal
A Rosa do Encoberto.


*II. OS AVISOS*
---------------------


PRIMEIRO / O BANDARRA

Sonhava, anônimo e disperso,
O Império por Deus mesmo visto,
Confuso como o Universo
E plebeu como Jesus Cristo.

Não foi nem santo nem herói,
Mas Deus sagrou com Seu sinal
Este, cujo coração foi
Não português, mas Portugal.


SEGUNDO / ANTÓNIO VIEIRA

O céu 'strela o azul e tem grandeza.
Este, que teve a fama e à glória tem,
Imperador da língua portuguesa,
Foi-nos um céu também.

No imenso espaço seu de meditar,
Constelado de forma e de visão,
Surge, prenúncio claro do luar,
El-Rei D. Sebastião.

Mas não, não é luar: é luz do etéreo.
É um dia, e, no céu amplo de desejo,
A madrugada irreal do Quinto Império
Doira as margens do Tejo.


TERCEIRO

'Screvo meu livro à beiramágoa.
Meu coração não tem que ter.
Tenho meus olhos quentes de água.
Só tu, Senhor, me dás viver.

Só te sentir e te pensar
Meus dias vácuos enche e doura.
Mas quando quererás voltar?
Quando é o Rei? Quando é a Hora?

Quando virás a ser o Cristo
De a quem morreu o falso Deus,
E a despertar do mal que existo
A Nova Terra e os Novos Céus?

Quando virás, ó Encoberto,
Sonho das eras português,
Tornar-me mais que o sopro incerto
De um grande anseio que Deus fez?

Ah, quando quererás voltando,
Fazer minha esperança amor?
Da névoa e da saudade quando?
Quando, meu Sonho e meu Senhor?


*III. OS TEMPOS*
---------------------


PRIMEIRO / NOITE

A nau de um deles tinha-se perdido
No mar indefinido.
O segundo pediu licença ao Rei
De, na fé e na lei
Da descoberta, ir em procura
Do irmão no mar sem fim e a névoa escura.

Tempo foi. Nem primeiro nem segundo
Volveu do fim profundo
Do mar ignoto à pátria por quem dera
O enigma que fizera.
Então o terceiro a El-Rei rogou
Licença de os buscar, e El-Rei negou.

Como a um cativo, o ouvem a passar
Os servos do solar.
E, quando o vêem, vêem a figura
Da febre e da amargura,
Com fixos olhos rasos de ânsia
Fitando a proibida azul distância.

Senhor, os dois irmãos do nosso Nome
— O Poder e o Renome —

Ambos se foram pelo mar da idade
À tua eternidade;
E com eles de nós se foi
O que faz a alma poder ser de herói.
Queremos ir buscá-los, desta vil
Nossa prisão servil:
É a busca de quem somos, na distância
De nós; e, em febre de ânsia,
A Deus as mãos alçamos.
Mas Deus não dá licença que partamos.


SEGUNDO / TORMENTA

Que jaz no abismo sob o mar que se ergue?
Nós, Portugal, o poder ser.
Que inquietação do fundo nos soergue?
O desejar poder querer.

Isto, e o mistério de que a noite é o fausto...
Mas súbito, onde o vento ruge,
O relâmpago, farol de Deus, um hausto
Brilha e o mar 'scuro 'struge.


TERCEIRO / CALMA

Que costa é que as ondas contam
E se não pode encontrar
Por mais naus que haja no mar?
O que é que as ondas encontram
E nunca se vê surgindo?
Este som de o mar praiar
Onde é que está existindo?

lha próxima e remota,
Que nos ouvidos persiste,
Para a vista não existe.
Que nau, que armada, que frota
Pode encontrar o caminho
A praia onde o mar insiste,
Se à vista o mar é sozinho?

Haverá rasgões no espaço
Que dêem para outro lado,
E que, um deles encontrado,
Aqui, onde há só sargaço,
Surja uma ilha velada,
O país afortunado
Que guarda o Rei desterrado
Em sua vida encantada?


QUARTO / ANTEMANHÃ

O mostrengo que está no fim do mar
Veio das trevas a procurar
A madrugada do novo dia
Do novo dia sem acabar
E disse: Quem é que dorme a lembrar
Que desvendou o Segundo Mundo
Nem o Terceiro quere desvendar?

E o som na treva de ele rodar
Faz mau o sono, triste o sonhar,
Rodou e foi-se o mostrengo servo
Que seu senhor veio aqui buscar.
Que veio aqui seu senhor chamar —
Chamar Aquele que está dormindo
E foi outrora Senhor do Mar.


QUINTO / NEVOEIRO

Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,
Define com perfil e ser
Este fulgor baço da terra
Que é Portugal a entristecer —
Brilho sem luz e sem arder,
Como o que o fogo-fátuo encerra.

Ninguém sabe que coisa quer.
Ninguém conhece que alma tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ânsia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro...


É a Hora!

Valete, Frates.


Fim
de "Mensagem"



* * * * * * * * * * * * * * * * * * *
(in Jornal de Poesia.)
------------------------------------





*************************************

***Maria Azenha***
*****************************



**Verdes serenos verdes**
________________________________


verdes perfis
serenas estradas
rotas
palavras que dormem como barcos
pela metade das casas


brancas mágicas
suspensas
por asas.


palavras miraculosas
que
nos chamam devagar


palavras -diamantes
ru-
mo
rosas


num amplexo de ar



*******************************
(in Jornal de Poesia)
*******************************



***Poema sem palavras***
______________________________



não tenho palavras
estou tão perto do silêncio
aqui
não há voz falada
nem palavra onde
me sente

sou um segredo vivo
ao espelho
escrito muito antes de o escrever

uma pequena luz semeada ao vento
para enviar sinais para o outro
mundo

nada mais
tão natural é eu ter adormecido

olha
as estrelas acenderam-se

e eu respondo talvez



(maria azenha)
**************************
(in Arde o AZUL3)
**************************

_PERDOE QUERIDA AMIGA,
"ROUBA'_LO"!...
MAS... ESTA, E' UMA FORMA DE *ABRACA'_LA"!_SEM PALAVRAS (BRACOS!...)MINHAS:
_AS SUAS... *ACENDEM ESTRELAS*,DAQUELAS, QUE BRILHAM MESMO_!!!!!!!!

_FIQUE BEM_!

_FIQUEM BEM, MEUS AMIGOS *POETAS* (OS QUE A ESCREVEM E... OS QUE A LEIEM! MESMO, QUANDO "ELA", *A POESIA*, ANDA "PARAMENTADA" DE *PROSA*)!!!!!!!!!........

_AGORA "VOU"!
_FICA A SAUDADE_!....

_H.
--------------------------------
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~PS:
MEUS AMIGOS, POR ALGUMA "AZELHICE" MINHA, NAO CONSIGO FAZER OS "LINKS"!
FICA A LISTA! E, TODOS ESTAO NO ESPACO DE COMENTARIOS!
(Nao percebo, e' o que nao sei fazer!)
_PERDOEM, MAIS ESTA "BURRICE"!
ABRACO!!!!!!!!!!!!
Heloisa.
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~










Escrito por Heloísa às 6:14:00 da tarde.