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*** A MINHA AMIGA ANA COM TODA A MINHA GRATIDAO*** *COM TODA A GRATIDAO E CARINHO* PARA MINHA QUERIDA ANA_*ENCOSTA DO MAR*_, Deixarei visivel (em algumas palavras) para *ELA*, parte daquilo que me vai no coracao! Varias vezes tenho falado na AMIZADE e, penso que sera' SEMPRE tema da maioria dos meus escritos; porque, e' na verdade *ELA*, AMIZADE*, que na maioria das vezes me diz que acordar e' preciso! Eu poderia escrever millhares de palavras, sobre o tema e, sobre MINHA AMIGA ANA*, neste caso particular, mas, vou apenas dizer o que muitos que A conhecem ja' sabem:*ANA*, E' UMA AMIGA* QUE CADA UM DE NOS, DESEJA TER! ELA e' terna, verdadeira,interessada, CORAJOSA; e', em suma, um GRANDE SER HUMANO, em tudo, o que o termo implica! _OBRIGADA, QUERIDA ANA*, por me dar sua Verdadeira AMIZADE, de um modo tao simples, mas tao profundo e tao belo_! A partir de nove de Setembro, iniciarei aqui, em especial neste blog, que nasceu por mao e "empurrao" de AMIGOS e, pela mao e engenho, de uma OUTRA* e,tambem especial, AMIGA*; que, por sinal, se chama *ANA*: _ANA ULANIN_ e,que ja' citei varias vezese, a quem deixo meu Abraco e, meu carinho ELA ja' sabe que tem certo! Mas, dizia eu (escrevia eu...), que a partir dessa data, irei com a maxima regularidade, trazer aqui *UM A UM*, os meus AMIGOS mais proximos!_ E... depois, "os menos proximos"_! Serao poucas as minhas palavras nessas futuras "Postagens", versus:_ABRACAR AMIGOS_ porque, eu, mais nao faco do que repetir-me: "usarei" pois, o TALENTO ALHEIO para dizer a MEUS AMIGOS, quanto me sao importantes! Primeiramente, pensei terminar com todos os meus "blogues", neste virar de pagina, da minha ja' longa existencia!... Mas, decidi nao o fazer (AINDA), porque, queria primeiro manifestar-Vos como foram _SAO_ importantes no meu dia-a-dia!... *QUERIDA ANA*, Muito Obrigada por Seu cuidado para comigo! Nao me foi possivel atender Seu telefonema (falarei acerca, particularmente!)e, fiquei bem triste com isso! _Estou bem!E,, Seu carinho comoveu-me ate' as lagrimas! E, a minha impotencia em responder-Lhe, no momento, deixou-me angustiada! _Esta' sempre e sempre no meu coracao!_QUERO-LHE TODO O BEM_!!!!! _BOA VIAGEM! _VOLTE EM BEM E TRIPLAMENTE FELIZ!!!!! Deixo_A agora com o meu muito carinho e com as palavras dos que tem verdadeiramente ALGO A DIZER! Comeco, pelas PALAVRAS de *OUTRO GRANDE AMIGO*, a quem sou absolutamente "DEVEDORA"!_DEVEDORA E ADMIRADORA:E' *ELE*,*HENRIQUE SOUSA* (*HORA ABSURDA*):para alem do blogue citado, Ele e' autor de varios Livros*m e, colaborador em muitos outros sitios(ja' falei DELE anteriormente e, voltarei a falar, sempre que isso seja pertinente!). Mas, agora, vou deixar *POESIA DELE*_HENRIQUE*_, para minha *Linda ANA* e, para TODOS* os que me visitarem_Amigos e, ou, Leitores_! *POESIA DE HENRIQUE SOUSA* **************************** ***Só sei que nada sei*** (20 Julho 2006) Poema Só sei que nada sei, Devia mudar-se a lei. Sei que nada mais sei. Sabê-lo-ei? Não sei, Nem sei que não sei. Não sei que nada sei! Sei nada! Nada sei! O meu saber é nada A mente está avariada. Ânsia de saber se sei. Já sei: Sei que queria saber se sei… Acho melhor abolir-se o verbo saber Algo não bate certo, Saber nada é saber decerto Não saber é igual a saber Mas A e não-A não pode ser É falso! SEI que assim é certo. Não, ninguém pode saber Saber é impossível! Também crer e conhecer. A consciência é impossível! Pois ter consciência é saber A sensação é o assunto Sinto o pensamento Mas não posso saber que sinto Sinto um acontecimento Não sinto a sensação sentimento Só se a sentisse eu poderia saber que sinto Mas se sinto que sinto, Também sinto que sinto que sinto…. Infinitamente sentir que sinto, Isso seria talvez o saber? Só Deus o pode saber Deus é a sabedoria, penso. **************************** E... ***Cont(r)o-verso*** (13 Julho 2006) O meu anterior conto (pena) adaptado a verso: A Esmola (de pena) Mas que criança alegre ali vinha, Arrastada pela mão da sua presumível mãe, Com o cabelo amarelo em desalinho, A tagarelar e a bisbilhotar Os artigos expostos nas prateleiras. Eu observava a cena, Enquanto esperava ser chamado Para levantar uma encomenda Que o carteiro não me trouxe a casa - Preferiu deixar o aviso Na minha caixa de correio. A mãe, muito magra, deambulava Com uma caixa de sapatos verde, Sem tampa, estendia-a às pessoas Para que nela depositassem, Por caridade, uma esmola. Muito jovem, diria mesmo, jovem demais. Para já ter uma filha de dois ou três anos? Até podia ser a irmã mais velha de uma família cigana Que faz da mendicidade profissão. Não havia sinal de sofrimento na cara da pedinte, Saiu cedo para trabalhar (acho) E à tarde, quando regressar, Alguém irá pedir-lhe contas “E se não for?”, pensei. Talvez seja mesmo mãe da criança E esteja sozinha neste mundo, Que insensível sou ao sofrimento alheio. Que merda! Aproximou-se de mim por trás E estendeu-me a caixa. Olhei de lado para dentro dela. Vazia, completamente vazia, a caixa! Depois de ter passado por dez ou mais pessoas! Mundo vadio, que mundo bestial! Porque é que um ser humano, Que tem uma criança tão alegre e saudável, Não há-de dispor de meios Para assegurar a sua existência E a do filho sem precisar pedir? Nem percebo porque é que esta situação Tão corriqueira entre nós, Me causa tamanha dor! – Eu próprio já recusei tanta esmola…, Não, uma esmola destas acho que não. Que posso fazer? Sei que a minha esmola não é solução. Se lhe der a esmola, Apenas fico de consciência aliviada, Ela, ficará na mesma… Hesitei. Numa fracção de segundo, ainda pensei: “A vida tem uma duração finita, são dias, são anos, São décadas e pouco mais; se eu lhe der uma esmola, Talvez ela e a criança cheguem ao fim do dia sem fome; (Ao fim e ao cabo nós todos Só queremos chegar ao fim dos dias sem fome.) Estreei a caixa vazia das moedas com uma moeda, E ela lá continuou a sua ronda sem espanto. Desta vez, já outros seguiram o meu exemplo, E puseram mais moedas na caixa sem vazio. Saíram as duas (mãe e filha?), E fiquei a espreitá-las Através da fachada envidraçada dos correios. Atravessaram a rua para o outro lado, E vi-as entrar no café de defronte, Todas contentes. Afinal tinham mesmo fome. E veio-me à mente o sempiterno verso Que enforma a minha própria mente: “Mas as crianças, Deus meu…” Só então percebi plenamente Porque tive tanta pena daquela gente. ********************************************E...HA' MUITO MAIS, LA' NO *HORA ABURDA*! Mas, eu como sou "burra", nao sei colocar aqui o link directo! vou deixar o endereco: http://www.horabsurda.com/blogo/ ***********************************E, deixo tambem mais um poema, desta vez de OUTRA lindissima AMIGA:*AMITA*: ***Diálogo com a Tela*** ************************ Um esboço tracei de ti Na suavidade das linhas Tão tuas… tão minhas… Ditadas pelo espelho Que de longe me seguia Penetrava e… sorria Compilei gestos em tiras Um estar em acalmia Um profundo amor despi Nas cores que a tela abria Em poros, sopros de vida Pela noite em tons d’azul Sendo agora o meu espelho E se de branco estou vestida Diz-me quem voa primeiro Se sou eu ou se és tu *******************************NO SEU BLOG *BRANCO E PRETO I* ************************************************************* AMITA QUERIDA*, perdoe a indelicadeza de nao Lhe pedir primeiro a devida permissao! Mas, faz longo tempo que minha AMIGA ja' me havia dado permissao para publicar SEUS BELISSIMOS POEMAS*! ..................... E... agora, para variar... ***FLORBELA ESPANCA*** *********************** Mais Alto Mais alto, sim! mais alto, mais além Do sonho, onde morar a dor da vida, Até sair de mim! Ser a Perdida, A que se não encontra! Aquela a quem O mundo nao conhece por Alguém! Ser orgulho, ser águia na subida, Até chegar a ser, entontecida, Aquela que sonhou o meu desdém! Mais alto, sim! Mais alto! A Intangível Turris Ebúrnea erguida nos espaços, A rutilante luz dum impossível! Mais alto, sim! Mais alto! Onde couber O mal da vida dentro dos meus braços, Dos meus divinos braços de Mulher! *Florbela Espanca* **************************************************MAIS ALTO*, sim, "MAIS ALTO", para la' do visivel... para SI*, AMIGUINHA*, PARA HENRIQUE*, PARRA AMITA* E...PARA *TODOS* _ANA*, Amiga Querida, Perdoe ser tao pouco, do muito, que eu gostaria de LHE OFERTAR!!! Beijinho. Heloisa. ************ Escrito por Heloísa às 7:17:00 da tarde. *PARABENS* PARA A *TAIS*(Cont) E GRATA A MEUS AMIGOS* _PINTURA DE *MAAT* *FRAGMENTOS DE SOL** _Acrilico sobre Papel) *ROSAS, e...PEROLAS, PARA MINHA AMIGA TAIS* Elas, as fotos, deveriam ter ficado aqui, no dia do aniversario dela (27/08) mas, nao sei porque "manhas", eu nao consigo, de ha' um tempo a esta parte, colocar as fotos nas postagens (em conjunto!)! AQUI FICAM AS PEROLAS (sem Lagrimas...) E AS ROSAS, PARA OUTRA *ROSA*_VERMELHA_ QUE MERECE *PEROLAS* E FLORES*!!!!!!!! E... aproveito a boa vontade da "maquina", neste momento, para adicionar aqui OUTRAS FLORES*, no caso, umas lindissimas, que uma nao menos linda AMIGUINHA, me ofereceu ontem, atraves da sua Pagina no Multiply:*ELSINHA*, seu nome! Aqui fica a beleza das flores e a do seu gesto AMIGO! E... por falar em gesto AMIGO*, permito-me adicionar tambem, UM POEMA escrito pela mao e coracao de meu Bom Paciente e generoso AMIGO_HENRIQUE_! Estamos mais habituados a ler a Sua Excelente e, as vezes "corrosiva", PROSA; mas, Ele, tambem tem alma de POETA:_ ja' e' um lugar comum, os PORTUGUESES terem Alma e Coracao _Cerebro e Mao_ de POETAS_! Ora, aqui fica mais *UM*_HENRIQUE SOUSA_! _OBRIGADA MEU AMIGO POR TUDO QUE ME TEM OFERECIDO_!!! E... para fechar com "Chave de Ouro", Enfeito este meu humilde espaco, tentando retribuir de algum modo VOSSO CARINHO E ATENCAO, com algumas OBRAS DE *MAAT* (Tenho mais por ai' espalhadas e no meu outro espaco no Multiply!). Naturalmente, que minha tambem querida AMIGA que TODOS bem conhecem como PINTORA E POETISA, dispensa ser novamente apresentada e, e' com anterior PERMISSAO DELA, que publico SEUS TRABALHOS!_GRATA, MINHA AMIGA_! Abraco-VOS! Heloisa. ************ *POEMA DE HENRIQUE* ******************* PIETÁ (em verso) Ninguém me prometeu nada, Porquê estar, então, desiludido? Nunca ninguém me terá garantido Que a vida ia ser assim... ou assada, Ela apenas acontece, danada! Vulgarmente, quando nós medramos Lidando com muitas vidas de estranhos, Imaginamos a nossa plena de igualdade No que tange a sua aprazibilidade Segurança, beleza, no fundo, felicidade. Também conhecemos vidas estragadas E presenciámos acidentes, mortes, partidas, Crimes, traições, desgraças variadas Com pessoas conhecidas e desconhecidas, E até nós próprios levámos cacetadas Mas a vida vai se compondo, Refazendo, ou contrapondo, Sempre esta teimosia de viver De superar crises sem dissolver, Desejar momentos livres de sofrer. A desgraça cai no olvido, Novos sonhos se vão acalentando, Novas esperanças, novo conteúdo Para continuar esperando, esperando... Por que razão vivemos da espera sem sentido? É da morte, principalmente, da morte A espera em que estamos treinados Esperamos morrer sem negativos legados, Que os paridos e crescidos tenham mais sorte Para continuar a sua espera mas abastados Somos, na verdade, optimistas em demasia O pessimismo só nos invade quando, olhando em redor, Vemos que a vida, ao invés de ter melhoria Pelas conquistas da ciência e da tecnologia, Se torna cada vez mais um horror. Claro que não toca a todos, dirão. Sim, é verdade, mas envolve uma imensa multidão Nada nem ninguém as livrará da privação. É motivo para acabar dizendo, padrescamente: Que Deus tenha piedade da sua gente! ***********************************************OBRIGADA HENRIQUE! E... *SETEMBRO E' CHEGADO*_MES AMADO, MES "ODIADO"!!! A TODOS OS MEUS AMIGOS E LEITORES MEU ABRACO!E...perdao por minha lentidao em caminhar para vossos JARDINS, DE PALAVRAS E IMAGENS, FLORIDOS!!!!!!! H. ******* Escrito por Heloísa às 5:35:00 da tarde. |
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